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Polícia

Casal é preso por homicídio brutal em Porto Alegre do Tocantins; vítima foi espancada e esfaqueada

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Casal foi preso após ação da PC/TO – Foto: Dicom SSP TO

Um casal foi preso nesta quinta-feira (4) apontado como responsável por um homicídio cometido com extrema violência no município de Porto Alegre do Tocantins, no sudeste do estado. A ação foi coordenada pela 100ª Delegacia de Polícia Civil de Almas, sob comando do delegado Clésio Lima, e resultou nas prisões de um homem de 24 anos e sua companheira, de 25.

O crime aconteceu na madrugada do dia 19 de agosto deste ano e teve como vítima Ambrozio Alves de Araújo, de 43 anos. Segundo a investigação, ele foi brutalmente agredido e morto dentro da casa onde o casal residia.

De acordo com o delegado Clésio Lima, a apuração apontou que o homicídio foi cometido com requintes de crueldade. “A vítima foi espancada com socos, chutes e golpes com pedaço de madeira. Já imobilizado, sofreu seis facadas com um canivete, desferidas pela mulher”, explicou.


Motivação e dinâmica do crime

As investigações revelaram que o crime teria sido motivado por desentendimentos durante o consumo de álcool e drogas. Naquela madrugada, Ambrozio estava na residência dos suspeitos. Em certo momento, a mulher se irritou com a presença da vítima e ordenou que o companheiro a agredisse. Em seguida, ela mesma passou a espancar o homem e finalizou o ataque com golpes de canivete.

A gravidade do caso levou à abertura imediata de inquérito policial. A partir das provas reunidas, a Polícia Civil identificou o casal como autor do homicídio e solicitou a prisão preventiva de ambos. O pedido foi acatado pela Vara Criminal da Comarca de Dianópolis.


Prisões em Almas e Luzimangues

A mulher foi localizada e presa no município de Almas, durante operação da 100ª DP. Já o companheiro dela foi capturado no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, por uma equipe da 1ª Divisão de Repressão a Narcóticos de Palmas (1ª DENARC), que atuou em apoio à ação.

Após as prisões, os suspeitos foram apresentados nas centrais de atendimento da Polícia Civil de Dianópolis e Palmas. Posteriormente, foram encaminhados às respectivas unidades prisionais – a mulher para um presídio feminino e o homem para a Unidade Penal de Porto Nacional – onde permanecem à disposição da Justiça.


Resposta à população

O delegado Clésio Lima destacou a importância da operação. “Trata-se de um crime bárbaro, que causou grande comoção na cidade devido à brutalidade com que foi executado. A prisão dos suspeitos representa uma resposta firme da Polícia Civil à sociedade”, afirmou.

A investigação segue em andamento para o completo esclarecimento dos fatos, mas a Polícia considera o caso elucidado com a identificação e prisão dos autores.

Apaixonado por jornalismo desde a infância, quando percorria as ruas como entregador de jornais, Francisco Costa construiu sua carreira com os pés no chão e os olhos atentos à realidade. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), ele soma anos de experiência nos bastidores da notícia, tendo atuado como produtor nos principais telejornais da capital. Com passagens marcantes por emissoras de TV locais, Francisco acompanhou de perto os desafios da notícia ao vivo, a correria das redações e a responsabilidade de informar com precisão e ética. Seu olhar jornalístico foi lapidado tanto nas coberturas de grandes acontecimentos quanto nas histórias que poucos enxergam, mas que merecem ser contadas. Hoje, leva essa bagagem para o jornalismo digital, com o compromisso de manter o público bem-informado, com independência, clareza e respeito aos fatos. Seu trabalho reflete a convicção de que o jornalismo é mais do que profissão — é missão.

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Operação Faroeste: Polícia Civil apreende dois adolescentes por homicídio qualificado em Taguatinga

Menores são apontados como responsáveis por participação em crime ocorrido em setembro; ação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão

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A operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a outros suspeitos. – Foto: Divulgação PCTO

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 103ª Delegacia de Polícia de Taguatinga, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 24, a Operação Faroeste, que resultou na apreensão de dois adolescentes, de 17 e 15 anos, pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado. A ação contou com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e faz parte das investigações que apuram o assassinato de um homem de 42 anos, ocorrido no dia 27 de setembro deste ano.

De acordo com as investigações, a vítima foi cercada em via pública por quatro indivíduos, dois adolescentes e dois adultos, e atacada com 12 golpes de faca no pescoço. A brutalidade do crime e a ausência de qualquer possibilidade de defesa por parte da vítima configuram o agravante da impossibilidade de reação. Um dos autores já se encontra preso.

A operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a outros suspeitos. Um dos investigados permanece foragido, e as diligências seguem em andamento com o objetivo de localizá-lo e garantir a responsabilização de todos os envolvidos.

O delegado Lucas Rodrigues, responsável pelas investigações, destacou a importância da ação e o empenho das equipes envolvidas.“A Operação Faroeste representa um passo decisivo para a elucidação de um crime de extrema gravidade, que chocou a população local. Um dos adolescentes apreendidos já possui histórico de envolvimento em ato infracional análogo ao crime de homicídio, o que demonstra a necessidade de medidas socioeducativas firmes”, afirmou o delegado.

Operação Faroeste

A Operação Faroeste é fruto de um trabalho minucioso de investigação policial, que envolveu coleta de provas, depoimentos e análise de imagens de câmeras de segurança. O nome da operação faz referência ao cenário de violência e brutalidade com que o crime foi praticado, remetendo à ideia de um “velho oeste” sem lei, realidade que a Polícia Civil trabalha incessantemente para combater.

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Polícia

Homem é condenado a mais de 20 anos de prisão por estupro de vulnerável e crimes sexuais contra criança em escola de Pium

Ex-coordenador disciplinar usava o cargo para se aproximar da vítima de 11 anos; investigação da Polícia Civil revelou que ele se passava por uma “vidente” para coagir a menina a enviar vídeos e fotos íntimas.

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Foto: Divulgação

Um homem de 53 anos foi condenado a 20 anos, quatro meses e 15 dias de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça, perseguição, violência psicológica, falsa identidade e produção e registro de material pornográfico envolvendo criança. A sentença foi proferida na última terça-feira (21) pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Cristalândia, no centro do Tocantins.

A condenação é resultado de uma investigação conduzida pela equipe da 57ª Delegacia de Polícia Civil de Pium, sob a coordenação da delegada Jeannie Daier de Andrade. Segundo as apurações, os crimes ocorreram entre novembro de 2024 e março de 2025, dentro de uma escola municipal da cidade, onde o réu trabalhava como coordenador disciplinar.

De acordo com a Polícia Civil, o homem se aproveitou do cargo para se aproximar de uma aluna de 11 anos e, por meio de manipulação psicológica, passou a praticar abusos sexuais e coagir a criança. As investigações mostraram que ele se passava por uma “vidente” e convencia a menina a enviar fotos e vídeos íntimos, alegando que sofreria uma maldição caso não obedecesse.

Durante as investigações, foi constatado que o condenado também estava respondendo a outro processo pelo mesmo tipo de crime cometido contra sua enteada, também de 11 anos, em Palmas.

O homem foi preso em flagrante no dia 20 de março de 2025 e permaneceu detido durante toda a instrução processual. Com base nas provas apresentadas, o juízo da 2ª Vara de Cristalândia fixou a pena de 20 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão, além de um ano e dois meses de detenção e 42 dias-multa. Ele também foi condenado a pagar R$ 15.180 em indenização por danos morais à vítima.

Para a delegada Jeannie Daier, a decisão judicial reforça a importância do trabalho investigativo da Polícia Civil e o compromisso com a proteção das crianças.

“Recebemos a notícia da sentença com satisfação, pois demonstra a seriedade com que o caso foi tratado desde o início. A pena aplicada reflete o esforço da equipe em reunir provas sólidas e restabelecer a verdade dos fatos”, afirmou.

A delegada destacou ainda que a condenação cumpre papel essencial na prevenção e repressão de crimes sexuais contra menores, tanto para desestimular novas práticas quanto para evitar a reincidência do autor.

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Tatuador preso por ameaças via Pix diz que está com medo da prisão: “Nunca faria nada de mal”

Preso após ameaçar ex por Pix, tatuador diz estar arrependido e teme ficar preso com criminosos perigosos.

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Foto: Reprodução/Portal Onlines de Paraíso

O tatuador preso em Paraíso do Tocantins, acusado de ameaçar a ex-namorada de 20 anos por meio de mensagens enviadas nas transferências via Pix, afirmou durante audiência de custódia estar arrependido e com medo de permanecer na unidade prisional. O homem, que teve a prisão convertida em preventiva, foi detido no último domingo (19), após a vítima registrar boletim de ocorrência por descumprimento de medidas protetivas.

Durante a audiência, realizada nesta terça-feira (21), o suspeito alegou que estava embriagado quando enviou as mensagens e que “nunca faria nada de mal”.
“Não sou bandido nem nada disso, estou numa cela com pessoas que disseram que mataram polícia. Meu pai é policial, eu estou com medo. Nunca fiz nada de errado, estou me sentindo perdido ali”, declarou o tatuador à juíza.

Segundo a Polícia Civil, o homem enviava pequenos valores, de 1 a 6 centavos, acompanhados de mensagens ameaçadoras. Em uma delas, dizia: “A gente vai se ver em breve, estou só organizando umas coisas. Vamos juntinhos pro inferno, meu amor”.
Em outra: “Já tem dias que tô planejando e te monitorando, vejo tudo que você faz, você vai sofrer tanto”.

A vítima procurou a Central de Atendimento em Paraíso após receber as mensagens, que chegaram enquanto ela estava na delegacia registrando o boletim. Ao todo, foram sete transferências com ameaças em sequência.

A Defensoria Pública informou que não comenta decisões judiciais de casos sob sua assistência, mas reforçou o direito de defesa e o devido processo legal. O nome do suspeito não foi divulgado para preservar a identidade da vítima.

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