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Palmas busca parceria com Banco da Amazônia para destravar crédito rural e impulsionar agricultura familiar
Reunião entre produtores e instituição financeira debateu acesso a financiamento, redução da burocracia e uso de tecnologia no campo / Foto: Francisco Barros
Com foco em fortalecer a agricultura familiar de Palmas, a Prefeitura articulou uma reunião estratégica nesta quinta-feira (11) com representantes do Banco da Amazônia, pequenos produtores e lideranças do setor rural. O objetivo central do encontro foi facilitar o acesso a crédito, promover o uso de tecnologias de produção e alinhar ações conjuntas para modernizar e ampliar a capacidade produtiva das comunidades rurais.
Organizado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Serviços do Interior (Seasi), o encontro também incluiu discussões sobre o programa Mais Mandioca, realizado em parceria com a Embrapa, e trouxe à tona os principais gargalos enfrentados por agricultores no dia a dia, como excesso de burocracia, exigências de garantias e pouco diálogo com instituições financeiras.
Voz do campo: o que dizem os produtores
Durante a reunião, lideranças da agricultura familiar reforçaram a urgência do acesso facilitado ao crédito como chave para o desenvolvimento rural. Aurilene Sousa, presidente da Agrop (Associação dos Micro Agroindustriais de Palmas), destacou o papel dos financiamentos na transformação da produção:
“Com apoio financeiro, conseguimos sair do básico, industrializar alimentos como mandioca e abóbora, gerar renda e competir nos mercados institucionais e convencionais com qualidade.”
A fala foi reforçada por Régila Lima, presidente da Aspoagro (Associação dos Produtores Agrofamiliares de Palmas), que defendeu mais investimentos em assistência técnica e incentivo à produção:
“O crédito precisa chegar de forma descomplicada. Muitos produtores ainda enfrentam barreiras técnicas e falta de estrutura para crescer. Sem assistência e sem financiamento, não avançamos.”
Banco da Amazônia promete ir até os produtores
Representando o Banco da Amazônia, o gerente Jeffter Parente garantiu que a instituição está adotando uma postura mais ativa para estreitar o relacionamento com quem produz.
“Vamos até as comunidades, trabalhar em parceria com associações, órgãos públicos e cooperativas. A missão é viabilizar acesso ao crédito do Pronaf e transformar isso em aumento real da produção com retorno garantido.”
Parente também pontuou que a proximidade com os agricultores é uma das estratégias do banco para superar barreiras históricas e contribuir com a profissionalização do setor.
Caminho aberto para novas parcerias
Para o secretário da Seasi, Major Negreiros, o encontro representa um avanço significativo no diálogo entre produtores e instituições financeiras.
“Foi um momento inédito de escuta direta, onde os agricultores puderam apresentar suas realidades e necessidades. O próximo passo é transformar essas conversas em ações práticas que melhorem a vida no campo.”
A expectativa agora é que as tratativas avancem para parcerias concretas, com linhas de crédito mais acessíveis, menos burocracia e foco em inovação no campo tocantinense.
Fique de olho aqui no To em Alta para acompanhar os próximos passos dessa articulação e todas as novidades do setor agro em Palmas e no Tocantins.
Futebol
Derrota dura: LDU impõe 3×0 e complica o Palmeiras na semifinal da Libertadores
Em noite difícil em Quito, altitude e erros custam caro ao Verdão, que agora precisa de atuação perfeita no jogo da volta
Imagem: © Reuters/Cristina Vega/Direitos Reservados
Na partida de ida da semifinal, disputada em Quito, o Palmeiras sofreu uma derrota pesada por 3 × 0 diante da LDU Quito, que aproveitou ao máximo os fatores que julgava favoráveis (casa, altitude e momento) e impôs desde o início seu ritmo de jogo. As condições adversas para o Verdão ficaram evidentes: a altitude equatoriana, o gramado, o fato de atuar fora de casa e até certo nervosismo diante da expectativa do confronto.
A LDU, por sua vez, mostrou uma atuação muito mais organizada, agressiva desde cedo e eficiente no aproveitamento das chances: abriu o placar cedo, controlou a posse, soube explorar o jogo aéreo e erros de transição do Palmeiras.
Para o Palmeiras, a derrota expôs fragilidades importantes: dificuldade de adaptação à altitude, lento início de jogo, problemas para reagir após sofrer os gols, limitações ofensivas e talvez um excesso de pressão para manter a invencibilidade na competição ou impor seu futebol fora de casa. Mesmo com uma excelente campanha até aqui, esses fatores se combinaram para render um resultado decepcionante.
Agora, o desafio para o Verdão fica ainda maior: não só se trata de buscar reverter a desvantagem na partida de volta, mas de fazê-lo com atuação muito diferente desse primeiro jogo.
A LDU, por outro lado, chega motivada e com vantagem clara – o que a libera para explorar a tática de contra-ataque e fechar espaços.
A derrota foi dura para o time brasileiro. O adversário soube aproveitar o momento e as condições, e agora cabe ao time alviverde analisar o que falhou tanto no planejamento como na execução para tentar reagir e manter vivo o sonho da final.
ESPORTE
Opinião: Flamengo vence Racing e sai na frente nas semifinais da Libertadores
Vitória apertada no Maracanã mantém torcida rubro-negra animada, mas decisão segue em aberto
Foto: Dhavid Normando/Getty Images
Na noite desta quarta-feira, em clima de decisão antecipada, o Flamengo recebeu o Racing no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para a ida das semifinais da Libertadores.
A partida tinha tudo para ser embolada – e foi. As expectativas, a pressão e o ambiente de festa da torcida rubro-negra se misturaram com a concentração e o respeito do adversário argentino.
Desde o apito inicial, o Flamengo buscou impor seu ritmo: posse de bola, transições rápidas, troca de passes pelos lados e tentativas constantes de criar superioridade ofensiva.
O Racing, por sua vez, se comportou com disciplina, fechando espaços no meio-campo, buscando o contragolpe e apostando em sua solidez defensiva para suportar os momentos de pressão adversária.
O único gol válido do jogo veio em momento crucial: já nos últimos minutos da etapa final, o Flamengo encontrou o espaço necessário para furar o bloqueio do time argentino. Com movimentação inteligente e aproveitando a faixa de pressão, o time carioca fez 1 × 0, abrindo vantagem na eliminatória.
A partir daí, passou a atacar ainda mais para ampliar o placar, contudo, não conseguiu passar da vantagem mínima.
Vale destacar algumas marcas da partida:
- O Flamengo conseguiu mais tempo de domínio de bola, forçando o adversário a recuar e se adaptar.
- O Racing mostrou que não veio a passeio: resistiu bem e criou situações de perigo, chegando a abrir o placar, mas o árbitro já havia marcado falta no lance.
- A vantagem mínima para o Flamengo é importante – dá margem, mas não garante nada. O time brasileiro agora vai com a torcida confiante para a partida de volta, enquanto o Racing precisa reverter o placar.
Em suma: vitória planejada, sofrida, valorizada. O Flamengo sai com vantagem para o jogo de volta, mas o cenário continua aberto – e o Racing não vai facilitar. A torcida rubro-negra pode sonhar, mas sabe que ainda há 90 minutos por disputar.
ESPORTE
“Flamengo e Palmeiras fazem jogo grande, mas arbitragem vira manchete”
O duelo entre Flamengo e Palmeiras teve tudo o que se espera de um clássico brasileiro: intensidade, rivalidade e polêmica. Mas, mais uma vez, a arbitragem roubou os holofotes.
Foto: Gilvan de souza/Flamengo
Em campo, o Flamengo foi mais agressivo e aproveitou melhor as chances. O Palmeiras, apesar de organizado, pecou na criação e sofreu nos momentos decisivos. O jogo, tecnicamente, foi bom — mas não foi brilhante. Faltou capricho, especialmente nas finalizações e nos passes finais. Para dois elencos milionários, era esperado mais futebol e menos erro bobo.
A arbitragem, como de costume, foi um capítulo à parte — e não no bom sentido. Decisões duvidosas, critério confuso e influência direta no ritmo da partida. Em jogo grande, o árbitro não pode ser protagonista. E foi. O Palmeiras reclamou de um pênalti não dado em cima de Gustavo Gómez logo no início do jogo, além de reclamar de uma falta no lance que originou o pênalti para o Flamengo.
No fim das contas, o Flamengo venceu com méritos por 3×2, com grande atuação de Pedro, mas a sensação é de que o espetáculo ficou aquém do potencial. Clássico desse nível não pode virar mais um jogo marcado por reclamações pós-jogo e entrevistas sobre o juiz. Futebol bom é decidido no pé, não no apito.
Com a vitória, o Rubro Negro igualou os 61 pontos do Palmeiras, mas continua na vice-liderança do Brasileirão. A equipe alviverde permanece na ponta por ter uma vitória a mais no critério de desempate. A reta final do campeonato brasileiro promete pegar fogo.
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