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Direito em Alta

Prefeitura aplica multa de quase R$ 200 mil à BRK por falta de água em Palmas

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Moradores relatam mais de 20 dias sem fornecimento regular; concessionária afirma que ainda não foi notificada da penalidade– Foto: Divulgação/Prefeitura de Palmas

A BRK Ambiental foi multada em R$ 195.888,00 pela Prefeitura de Palmas devido a falhas no abastecimento de água em bairros da região norte da capital. A decisão partiu da Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Palmas (ARP), que classificou a situação como de caráter “crítico”. A concessionária terá 15 dias, a partir da notificação, para apresentar defesa.

De acordo com a gestão municipal, moradores dos bairros Sonho Meu, Cardeal, Aconchego, São Francisco, Mariana, Jaú 4ª Etapa, Mirante e Village Park afirmaram estar há mais de 20 dias enfrentando desabastecimento.

O presidente da ARP, Marcelo Walace, explicou que a falta de água provocou protestos, inclusive com bloqueio de vias.

“A ARP classifica a situação como de dimensão crítica, incompatível com a natureza essencial e contínua do serviço de abastecimento”, afirmou.

A penalidade foi enquadrada como infração gravíssima, já que descumpre a obrigação de prestar o serviço de forma ininterrupta.

O que diz a BRK Ambiental

Em nota, a BRK informou que ainda não foi oficialmente notificada sobre a multa. A empresa explicou que um vazamento em uma rede na Avenida NS-15, na quadra ARNE 74, foi identificado no último dia 20 de setembro e teria comprometido o sistema de distribuição da região.

Segundo a concessionária, os reparos foram feitos no mesmo dia, mas a retomada completa do fornecimento foi prejudicada por uma área de ocupação irregular localizada em ponto mais baixo do setor, o que teria dificultado o abastecimento das áreas regulares em regiões mais altas.

A BRK declarou que continua realizando avaliações técnicas para monitorar o sistema e evitar novas instabilidades.

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Brasil

Governo inicia ofensiva contra dívidas do FGTS de trabalhadores domésticos

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Os patrões terão prazo até 31 de outubro para quitar os valores devidos. Caso contrário, poderão ser alvo de cobranças formais e sanções administrativas.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começa, nesta quarta-feira (17), a enviar notificações a mais de 80 mil empregadores em todo o país que estão com pendências no pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de seus empregados domésticos. Foto: câmara dos deputados

Segundo levantamento da pasta, os valores em atraso ultrapassam R$ 375 milhões, atingindo 154 mil trabalhadores que ainda não tiveram o direito depositado corretamente. Para o governo, a medida reforça a importância de respeitar as obrigações trabalhistas e assegurar os direitos da categoria.

📊 Estados com maiores dívidas

  • São Paulo lidera o ranking, com mais de R$ 135 milhões não repassados.
  • Em seguida vem o Rio de Janeiro, com mais de R$ 38 milhões.
  • Minas Gerais aparece na terceira posição, somando mais de R$ 28 milhões em atrasos.

Esses números foram obtidos a partir do cruzamento de informações do eSocial com as guias emitidas sem pagamento junto à Caixa Econômica Federal.

Como serão feitas as notificações

A comunicação será realizada pelo Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET), sistema criado para facilitar a troca de informações entre a Inspeção do Trabalho e empregadores, incluindo pessoas físicas que contratam empregados domésticos.

Os patrões terão prazo até 31 de outubro para quitar os valores devidos. Caso contrário, poderão ser alvo de cobranças formais e sanções administrativas.

Desde agosto de 2024, o DET tornou-se obrigatório para MEIs e empregadores de domésticos, com cadastro automático por CPF ou CNPJ. No entanto, é necessário manter os dados de contato atualizados. Quem não fizer isso corre o risco de perder prazos importantes, já que todas as fiscalizações, intimações e notificações oficiais são enviadas exclusivamente pela plataforma.

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Direito em Alta

Herança e doações na mira da Reforma Tributária: o que muda no novo projeto de lei?

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Relatório propõe regras unificadas para o imposto sobre heranças e doações no Brasil, com impactos diretos para famílias, empresários e contribuintes em geral/

O relatório da regulamentação da Reforma Tributária, apresentado esta semana no Senado, trouxe novidades que podem mexer no bolso de quem recebe heranças ou doações. O texto, elaborado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), propõe uma padronização nacional para a cobrança do ITCMD — Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação — que hoje tem regras diferentes em cada estado.

A proposta deve ser votada em breve pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovada, segue para o plenário do Senado e, depois, para a Câmara dos Deputados.

O que muda?

Entre os principais pontos do projeto está a criação de uma “Lei Geral do ITCMD”, com regras mais claras e alinhadas para todos os estados e o Distrito Federal. A intenção, segundo o relator, é reduzir disputas judiciais, tornar a cobrança mais transparente e garantir tratamento igualitário aos contribuintes.

Entre os destaques do texto:

Fundos de previdência (VGBL/PGBL) ficam isentos do imposto na sucessão — conforme decisão do STF

  • Livros, jornais, papel para impressão e obras musicais brasileiras também ficam livres de cobrança;
  • Renúncia à herança não gera imposto: se um herdeiro abre mão da parte dele, não paga nada;
  • Alíquotas progressivas permanecem sob responsabilidade dos estados, com teto nacional fixado em 8%;
  • Avaliação de ações de empresas não listadas na bolsa será simplificada, utilizando o valor patrimonial da companhia;
  • Troca de dados entre Receita Federal e estados será intensificada para fortalecer a fiscalização.

O que dizem os especialistas?

Para o advogado tributarista Leonardo Roesler, o projeto avança ao trazer mais segurança jurídica, especialmente em processos de sucessão e reorganização patrimonial.

“A padronização ajuda o contribuinte a entender melhor como será tributado e reduz o risco de litígios. Poder contestar a avaliação da Receita com base em valores de mercado, por exemplo, é um ganho importante”, explica Roesler.

No entanto, ele também alerta que a proposta ainda apresenta lacunas, como a falta de um mecanismo claro para evitar a bitributação internacional e a ausência de incentivos para manutenção de empresas familiares, como ocorre em países como Alemanha e Estados Unidos.

“O texto precisa ir além da arrecadação e olhar para a função econômica da herança, que muitas vezes envolve negócios, empregos e estabilidade financeira familiar”, completa.

E o Tocantins?

No Tocantins, o ITCMD segue regras estaduais, mas, caso o projeto seja aprovado como está, haverá impactos diretos na arrecadação e na forma como heranças e doações são declaradas. Especialistas recomendam que contribuintes com patrimônio considerável ou que estejam organizando sucessões busquem orientação jurídica para se preparar.


A proposta ainda será debatida e pode sofrer alterações antes de sua aprovação final. Mas uma coisa é certa: o sistema de heranças no Brasil está prestes a mudar.

Continue acompanhando o Tô em Alta para entender como a Reforma Tributária impacta sua vida, seu bolso e o futuro da economia.

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