Polícia
PRF apreende 42,27 m³ de estacas de madeira irregular em Dueré/TO
Condutor informou não possuir notas ou licença ambiental para o transporte da madeira
Foto/. Divulgação PRF
Nesta segunda-feira (13), por volta das 11 horas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma carga de madeira transportada sem documentação fiscal e ambiental no município de Dueré/TO.
A equipe PRF foi informada, por meio de análise de risco, sobre um veículo que estaria transportando madeira de forma irregular pela BR-153 e que havia adentrado a TO-374, sentido sul. Após a abordagem ao caminhão Iveco/Stralis, o condutor — homem de 48 anos — informou que estava transportando madeira, mas não possuía nenhuma documentação fiscal ou ambiental referente à carga. Durante a verificação, foi constatado que se tratava de aproximadamente 42,27 m³ de estacas de madeira.
Diante dos fatos, a princípio, foi constatada a ocorrência de transporte de madeira sem licença válida. A carga e o veículo foram encaminhados ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Gurupi/TO para as providências cabíveis.
| CRIME AMBIENTAL
O transporte irregular de madeira é considerado crime ambiental, previsto no artigo 46 da Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), com pena de detenção de seis meses a um ano e multa. A infração ocorre quando o produto florestal não está acompanhado do Documento de Origem Florestal (DOF) ou apresenta informações falsas, podendo resultar na apreensão da carga e do veículo, como nesta ocorrência.
O transporte e comércio ilegal de madeira contribui para o desmatamento de áreas nativas, a perda da biodiversidade e o desequilíbrio climático. A extração irregular compromete o solo, provoca erosão, assoreamento de rios e aumenta as emissões de gases de efeito estufa, afetando diretamente o equilíbrio ecológico e a qualidade de vida das comunidades locais.
A PRF ressalta que a participação da sociedade é essencial no combate aos crimes ambientais. Casos de transporte ou extração ilegal de madeira podem ser denunciados pelo telefone 191 ou às autoridades competentes, com sigilo assegurado e em defesa da preservação do nosso meio ambiente.
Polícia
Operação Faroeste: Polícia Civil apreende dois adolescentes por homicídio qualificado em Taguatinga
Menores são apontados como responsáveis por participação em crime ocorrido em setembro; ação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão
A operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a outros suspeitos. – Foto: Divulgação PCTO
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 103ª Delegacia de Polícia de Taguatinga, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 24, a Operação Faroeste, que resultou na apreensão de dois adolescentes, de 17 e 15 anos, pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado. A ação contou com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e faz parte das investigações que apuram o assassinato de um homem de 42 anos, ocorrido no dia 27 de setembro deste ano.
De acordo com as investigações, a vítima foi cercada em via pública por quatro indivíduos, dois adolescentes e dois adultos, e atacada com 12 golpes de faca no pescoço. A brutalidade do crime e a ausência de qualquer possibilidade de defesa por parte da vítima configuram o agravante da impossibilidade de reação. Um dos autores já se encontra preso.
A operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a outros suspeitos. Um dos investigados permanece foragido, e as diligências seguem em andamento com o objetivo de localizá-lo e garantir a responsabilização de todos os envolvidos.
O delegado Lucas Rodrigues, responsável pelas investigações, destacou a importância da ação e o empenho das equipes envolvidas.“A Operação Faroeste representa um passo decisivo para a elucidação de um crime de extrema gravidade, que chocou a população local. Um dos adolescentes apreendidos já possui histórico de envolvimento em ato infracional análogo ao crime de homicídio, o que demonstra a necessidade de medidas socioeducativas firmes”, afirmou o delegado.
Operação Faroeste
A Operação Faroeste é fruto de um trabalho minucioso de investigação policial, que envolveu coleta de provas, depoimentos e análise de imagens de câmeras de segurança. O nome da operação faz referência ao cenário de violência e brutalidade com que o crime foi praticado, remetendo à ideia de um “velho oeste” sem lei, realidade que a Polícia Civil trabalha incessantemente para combater.
Polícia
Homem é condenado a mais de 20 anos de prisão por estupro de vulnerável e crimes sexuais contra criança em escola de Pium
Ex-coordenador disciplinar usava o cargo para se aproximar da vítima de 11 anos; investigação da Polícia Civil revelou que ele se passava por uma “vidente” para coagir a menina a enviar vídeos e fotos íntimas.
Foto: Divulgação
Um homem de 53 anos foi condenado a 20 anos, quatro meses e 15 dias de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça, perseguição, violência psicológica, falsa identidade e produção e registro de material pornográfico envolvendo criança. A sentença foi proferida na última terça-feira (21) pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Cristalândia, no centro do Tocantins.
A condenação é resultado de uma investigação conduzida pela equipe da 57ª Delegacia de Polícia Civil de Pium, sob a coordenação da delegada Jeannie Daier de Andrade. Segundo as apurações, os crimes ocorreram entre novembro de 2024 e março de 2025, dentro de uma escola municipal da cidade, onde o réu trabalhava como coordenador disciplinar.
De acordo com a Polícia Civil, o homem se aproveitou do cargo para se aproximar de uma aluna de 11 anos e, por meio de manipulação psicológica, passou a praticar abusos sexuais e coagir a criança. As investigações mostraram que ele se passava por uma “vidente” e convencia a menina a enviar fotos e vídeos íntimos, alegando que sofreria uma maldição caso não obedecesse.
Durante as investigações, foi constatado que o condenado também estava respondendo a outro processo pelo mesmo tipo de crime cometido contra sua enteada, também de 11 anos, em Palmas.
O homem foi preso em flagrante no dia 20 de março de 2025 e permaneceu detido durante toda a instrução processual. Com base nas provas apresentadas, o juízo da 2ª Vara de Cristalândia fixou a pena de 20 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão, além de um ano e dois meses de detenção e 42 dias-multa. Ele também foi condenado a pagar R$ 15.180 em indenização por danos morais à vítima.
Para a delegada Jeannie Daier, a decisão judicial reforça a importância do trabalho investigativo da Polícia Civil e o compromisso com a proteção das crianças.
“Recebemos a notícia da sentença com satisfação, pois demonstra a seriedade com que o caso foi tratado desde o início. A pena aplicada reflete o esforço da equipe em reunir provas sólidas e restabelecer a verdade dos fatos”, afirmou.
A delegada destacou ainda que a condenação cumpre papel essencial na prevenção e repressão de crimes sexuais contra menores, tanto para desestimular novas práticas quanto para evitar a reincidência do autor.
Polícia
Tatuador preso por ameaças via Pix diz que está com medo da prisão: “Nunca faria nada de mal”
Preso após ameaçar ex por Pix, tatuador diz estar arrependido e teme ficar preso com criminosos perigosos.
Foto: Reprodução/Portal Onlines de Paraíso
O tatuador preso em Paraíso do Tocantins, acusado de ameaçar a ex-namorada de 20 anos por meio de mensagens enviadas nas transferências via Pix, afirmou durante audiência de custódia estar arrependido e com medo de permanecer na unidade prisional. O homem, que teve a prisão convertida em preventiva, foi detido no último domingo (19), após a vítima registrar boletim de ocorrência por descumprimento de medidas protetivas.
Durante a audiência, realizada nesta terça-feira (21), o suspeito alegou que estava embriagado quando enviou as mensagens e que “nunca faria nada de mal”.
“Não sou bandido nem nada disso, estou numa cela com pessoas que disseram que mataram polícia. Meu pai é policial, eu estou com medo. Nunca fiz nada de errado, estou me sentindo perdido ali”, declarou o tatuador à juíza.
Segundo a Polícia Civil, o homem enviava pequenos valores, de 1 a 6 centavos, acompanhados de mensagens ameaçadoras. Em uma delas, dizia: “A gente vai se ver em breve, estou só organizando umas coisas. Vamos juntinhos pro inferno, meu amor”.
Em outra: “Já tem dias que tô planejando e te monitorando, vejo tudo que você faz, você vai sofrer tanto”.
A vítima procurou a Central de Atendimento em Paraíso após receber as mensagens, que chegaram enquanto ela estava na delegacia registrando o boletim. Ao todo, foram sete transferências com ameaças em sequência.
A Defensoria Pública informou que não comenta decisões judiciais de casos sob sua assistência, mas reforçou o direito de defesa e o devido processo legal. O nome do suspeito não foi divulgado para preservar a identidade da vítima.
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