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“Shamar 2025” fecha cerco contra violência doméstica no Tocantins: 121 presos e mais de 17 mil pessoas alcançadas com ações educativas

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Operação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça teve saldo expressivo no estado, com prisões, medidas protetivas e forte atuação preventiva em escolas e comunidades /Foto:- Foto: João Guilherme Lobasz/Governo do Tocantins

A violência doméstica ganhou resposta dura e articulada no Tocantins durante a Operação Shamar 2025, encerrada nesta semana após mais de um mês de ações integradas entre forças de segurança, órgãos públicos e sociedade civil. Com início em 1º de agosto e conclusão em 4 de setembro, a operação prendeu 121 pessoas por crimes relacionados à violência contra a mulher, realizou centenas de ações educativas e ampliou a proteção de vítimas em situação de risco.

Sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Shamar 2025 mobilizou 44 policiais, 12 viaturas e diversas unidades especializadas em um esforço conjunto de repressão e prevenção. Ao todo, foram cumpridas 544 diligências, com mandados de busca, prisões, fiscalizações de medidas protetivas e atendimento a vítimas. Das prisões, 102 foram em flagrante, 17 por mandado judicial e duas por descumprimento de medidas.

Educação como estratégia de combate

Mais do que números, a operação apostou na informação como ferramenta para romper ciclos de violência. Em escolas, comunidades, associações e espaços públicos, 213 palestras foram realizadas, somando um público de 17.024 pessoas. Além disso, campanhas digitais e panfletagens impactaram diretamente mais de 111 mil pessoas, entre ações presenciais e online.

“Levar informação é quebrar o silêncio. É onde tudo começa”, destacou o delegado Anderson Casé, diretor do Sistema Integrado de Operações (SIOP). “A aproximação com a comunidade e o fortalecimento da rede de proteção fazem toda a diferença para que a mulher saiba que não está sozinha”, completou.

Medidas protetivas e investigações aceleradas

No período da operação, foram registrados 2.362 boletins de ocorrência e instaurados 202 inquéritos policiais. Chamou a atenção a agilidade na conclusão dos casos: 241 inquéritos já encerrados, com autoria identificada. Foram também acompanhadas 611 medidas protetivas de urgência, e outras 213 solicitadas, mostrando o esforço das forças policiais em garantir resposta rápida a vítimas em situação de vulnerabilidade.

Caminhada e mobilização em Araguaína

Um dos pontos altos da operação no interior foi a realização da 3ª Caminhada Agosto Lilás, em Araguaína. O evento, liderado pela 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), mobilizou centenas de pessoas em defesa dos direitos das mulheres. Durante a caminhada, houve distribuição de materiais informativos, atendimentos jurídicos e até aulas de defesa pessoal.

A iniciativa contou com o apoio da Prefeitura, Ministério Público e outras instituições locais. Para os organizadores, o evento simboliza o engajamento coletivo necessário para enfrentar o problema com mais força e visibilidade.

Ferramentas tecnológicas a favor da vítima

Outro destaque da operação foi a divulgação do aplicativo Salve Mulher, desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO). A ferramenta, disponível para Android, permite realizar denúncias anônimas, solicitar medidas protetivas e acessar informações sobre os diferentes tipos de violência, de forma rápida e segura.

O app é considerado uma inovação entre os estados brasileiros por reunir, em um único canal, funcionalidades voltadas exclusivamente à proteção da mulher em situação de violência.

Compromisso contínuo

Para o secretário estadual de Segurança Pública, Bruno Azevedo, a operação reforça que combater a violência contra a mulher exige atuação constante:

“É um trabalho que não se encerra com a prisão do agressor. Precisamos garantir a proteção da vítima, dar suporte, educar a sociedade e agir com firmeza para responsabilizar quem viola direitos. E isso só é possível com ações integradas como a Shamar”, afirmou.


Denuncie violência contra a mulher

Ligue 180 – atendimento gratuito, anônimo e 24 horas
App Salve Mulher (Android) – denúncia e pedido de medida protetiva online

Apaixonado por jornalismo desde a infância, quando percorria as ruas como entregador de jornais, Francisco Costa construiu sua carreira com os pés no chão e os olhos atentos à realidade. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), ele soma anos de experiência nos bastidores da notícia, tendo atuado como produtor nos principais telejornais da capital. Com passagens marcantes por emissoras de TV locais, Francisco acompanhou de perto os desafios da notícia ao vivo, a correria das redações e a responsabilidade de informar com precisão e ética. Seu olhar jornalístico foi lapidado tanto nas coberturas de grandes acontecimentos quanto nas histórias que poucos enxergam, mas que merecem ser contadas. Hoje, leva essa bagagem para o jornalismo digital, com o compromisso de manter o público bem-informado, com independência, clareza e respeito aos fatos. Seu trabalho reflete a convicção de que o jornalismo é mais do que profissão — é missão.

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Futebol

Derrota dura: LDU impõe 3×0 e complica o Palmeiras na semifinal da Libertadores

Em noite difícil em Quito, altitude e erros custam caro ao Verdão, que agora precisa de atuação perfeita no jogo da volta

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Imagem: © Reuters/Cristina Vega/Direitos Reservados

Na partida de ida da semifinal, disputada em Quito, o Palmeiras sofreu uma derrota pesada por 3 × 0 diante da LDU Quito, que aproveitou ao máximo os fatores que julgava favoráveis (casa, altitude e momento) e impôs desde o início seu ritmo de jogo. As condições adversas para o Verdão ficaram evidentes: a altitude equatoriana, o gramado, o fato de atuar fora de casa e até certo nervosismo diante da expectativa do confronto.


A LDU, por sua vez, mostrou uma atuação muito mais organizada, agressiva desde cedo e eficiente no aproveitamento das chances: abriu o placar cedo, controlou a posse, soube explorar o jogo aéreo e erros de transição do Palmeiras.
Para o Palmeiras, a derrota expôs fragilidades importantes: dificuldade de adaptação à altitude, lento início de jogo, problemas para reagir após sofrer os gols, limitações ofensivas e talvez um excesso de pressão para manter a invencibilidade na competição ou impor seu futebol fora de casa. Mesmo com uma excelente campanha até aqui, esses fatores se combinaram para render um resultado decepcionante.


Agora, o desafio para o Verdão fica ainda maior: não só se trata de buscar reverter a desvantagem na partida de volta, mas de fazê-lo com atuação muito diferente desse primeiro jogo.


A LDU, por outro lado, chega motivada e com vantagem clara – o que a libera para explorar a tática de contra-ataque e fechar espaços.
A derrota foi dura para o time brasileiro. O adversário soube aproveitar o momento e as condições, e agora cabe ao time alviverde analisar o que falhou tanto no planejamento como na execução para tentar reagir e manter vivo o sonho da final.

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ESPORTE

Opinião: Flamengo vence Racing e sai na frente nas semifinais da Libertadores

Vitória apertada no Maracanã mantém torcida rubro-negra animada, mas decisão segue em aberto

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Foto: Dhavid Normando/Getty Images

Na noite desta quarta-feira, em clima de decisão antecipada, o Flamengo recebeu o Racing no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para a ida das semifinais da Libertadores.

A partida tinha tudo para ser embolada – e foi. As expectativas, a pressão e o ambiente de festa da torcida rubro-negra se misturaram com a concentração e o respeito do adversário argentino.

Desde o apito inicial, o Flamengo buscou impor seu ritmo: posse de bola, transições rápidas, troca de passes pelos lados e tentativas constantes de criar superioridade ofensiva.

O Racing, por sua vez, se comportou com disciplina, fechando espaços no meio-campo, buscando o contragolpe e apostando em sua solidez defensiva para suportar os momentos de pressão adversária.

O único gol válido do jogo veio em momento crucial: já nos últimos minutos da etapa final, o Flamengo encontrou o espaço necessário para furar o bloqueio do time argentino. Com movimentação inteligente e aproveitando a faixa de pressão, o time carioca fez 1 × 0, abrindo vantagem na eliminatória.

A partir daí, passou a atacar ainda mais para ampliar o placar, contudo, não conseguiu passar da vantagem mínima.

Vale destacar algumas marcas da partida:

  • O Flamengo conseguiu mais tempo de domínio de bola, forçando o adversário a recuar e se adaptar.
  • O Racing mostrou que não veio a passeio: resistiu bem e criou situações de perigo, chegando a abrir o placar, mas o árbitro já havia marcado falta no lance.
  • A vantagem mínima para o Flamengo é importante – dá margem, mas não garante nada. O time brasileiro agora vai com a torcida confiante para a partida de volta, enquanto o Racing precisa reverter o placar.

Em suma: vitória planejada, sofrida, valorizada. O Flamengo sai com vantagem para o jogo de volta, mas o cenário continua aberto – e o Racing não vai facilitar. A torcida rubro-negra pode sonhar, mas sabe que ainda há 90 minutos por disputar.

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ESPORTE

“Flamengo e Palmeiras fazem jogo grande, mas arbitragem vira manchete”

O duelo entre Flamengo e Palmeiras teve tudo o que se espera de um clássico brasileiro: intensidade, rivalidade e polêmica. Mas, mais uma vez, a arbitragem roubou os holofotes.

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Foto: Gilvan de souza/Flamengo

Em campo, o Flamengo foi mais agressivo e aproveitou melhor as chances. O Palmeiras, apesar de organizado, pecou na criação e sofreu nos momentos decisivos. O jogo, tecnicamente, foi bom — mas não foi brilhante. Faltou capricho, especialmente nas finalizações e nos passes finais. Para dois elencos milionários, era esperado mais futebol e menos erro bobo.

A arbitragem, como de costume, foi um capítulo à parte — e não no bom sentido. Decisões duvidosas, critério confuso e influência direta no ritmo da partida. Em jogo grande, o árbitro não pode ser protagonista. E foi. O Palmeiras reclamou de um pênalti não dado em cima de Gustavo Gómez logo no início do jogo, além de reclamar de uma falta no lance que originou o pênalti para o Flamengo.

No fim das contas, o Flamengo venceu com méritos por 3×2, com grande atuação de Pedro, mas a sensação é de que o espetáculo ficou aquém do potencial. Clássico desse nível não pode virar mais um jogo marcado por reclamações pós-jogo e entrevistas sobre o juiz. Futebol bom é decidido no pé, não no apito.

Com a vitória, o Rubro Negro igualou os 61 pontos do Palmeiras, mas continua na vice-liderança do Brasileirão. A equipe alviverde permanece na ponta por ter uma vitória a mais no critério de desempate. A reta final do campeonato brasileiro promete pegar fogo.

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