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Polícia

Suspeito de matar namorado da ex confessa em culto: “Cheguei a esse ponto, de tirar a vida de uma pessoa”

Antes de ser preso pela Polícia Civil em Palmas, Pedro Ivo Afonso apareceu em vídeo durante um culto evangélico admitindo o crime.

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Imagem : Redes sócias Igreja da família

O caso, que vitimou Pedro Henrique Gomes de Oliveira, de 26 anos, chocou a capital e continua repercutindo pela brutalidade e pelas circunstâncias que envolveram a prisão do suspeito.

O To Em Alta apurou que Pedro Ivo Afonso, preso neste domingo (28) em Palmas, por suspeita de assassinar o jovem Pedro Henrique Gomes de Oliveira, de 26 anos, chegou a participar de um culto evangélico e confessar o crime diante de fiéis.

No vídeo, publicado em 13 de agosto nas redes sociais da igreja Catedral da Família, quase um mês após o homicídio, Pedro Ivo conversa com o pastor e admite: “Cheguei a esse ponto, de tirar a vida de uma pessoa”. O líder religioso, ao ouvir o relato, disse acreditar no arrependimento do suspeito e declarou: “Tu não vai ser chamado de assassino, tu não vai ser chamado de homicida”.

A Polícia Civil confirmou que tomou conhecimento da gravação na época, mas o material não foi anexado ao inquérito, já que as investigações estavam avançadas. “O mandado de prisão ainda não havia sido expedido, mas ele já havia sido ouvido na delegacia. A gente já tinha as informações sobre a autoria do crime, só aguardávamos algumas perícias”, explicou o delegado Guilherme Torres, da 1ª DHPP de Palmas.

O assassinato ocorreu em 19 de julho de 2025, no setor Morada do Sol I, região sul da capital. Conforme apuração policial, Pedro Ivo não aceitava o fim do relacionamento com a ex-companheira e, motivado por ciúmes, foi até a casa dela alegando que buscaria remédios para a filha do casal. Dentro do imóvel, surpreendeu Pedro Henrique, que estava deitado, e o agrediu com socos. Em seguida, usou uma faca da residência para desferir vários golpes.

A vítima tentou fugir, mas caiu ferida e morreu no local. A mulher tentou impedir a agressão e acabou lesionada na mão. Após o crime, o suspeito ainda perseguiu a ex-companheira e fez ameaças antes de fugir de bicicleta.

Durante o depoimento, Pedro Ivo alegou que teria agido em legítima defesa, afirmando que foi agredido por Pedro Henrique. A versão, no entanto, foi descartada pela investigação, que indiciou o suspeito por homicídio qualificado, caracterizado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

No domingo (28), agentes da Polícia Civil cumpriram mandado de prisão contra Pedro Ivo, que foi localizado na quadra 903 Sul, em Palmas. Após a detenção, ele foi encaminhado à Unidade Prisional da capital, onde segue à disposição da Justiça.

O crime, marcado pela brutalidade, ganhou ainda mais repercussão com a divulgação do vídeo do culto, revelando uma confissão pública rara em casos de homicídio.

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Operação Faroeste: Polícia Civil apreende dois adolescentes por homicídio qualificado em Taguatinga

Menores são apontados como responsáveis por participação em crime ocorrido em setembro; ação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão

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A operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a outros suspeitos. – Foto: Divulgação PCTO

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 103ª Delegacia de Polícia de Taguatinga, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 24, a Operação Faroeste, que resultou na apreensão de dois adolescentes, de 17 e 15 anos, pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado. A ação contou com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e faz parte das investigações que apuram o assassinato de um homem de 42 anos, ocorrido no dia 27 de setembro deste ano.

De acordo com as investigações, a vítima foi cercada em via pública por quatro indivíduos, dois adolescentes e dois adultos, e atacada com 12 golpes de faca no pescoço. A brutalidade do crime e a ausência de qualquer possibilidade de defesa por parte da vítima configuram o agravante da impossibilidade de reação. Um dos autores já se encontra preso.

A operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a outros suspeitos. Um dos investigados permanece foragido, e as diligências seguem em andamento com o objetivo de localizá-lo e garantir a responsabilização de todos os envolvidos.

O delegado Lucas Rodrigues, responsável pelas investigações, destacou a importância da ação e o empenho das equipes envolvidas.“A Operação Faroeste representa um passo decisivo para a elucidação de um crime de extrema gravidade, que chocou a população local. Um dos adolescentes apreendidos já possui histórico de envolvimento em ato infracional análogo ao crime de homicídio, o que demonstra a necessidade de medidas socioeducativas firmes”, afirmou o delegado.

Operação Faroeste

A Operação Faroeste é fruto de um trabalho minucioso de investigação policial, que envolveu coleta de provas, depoimentos e análise de imagens de câmeras de segurança. O nome da operação faz referência ao cenário de violência e brutalidade com que o crime foi praticado, remetendo à ideia de um “velho oeste” sem lei, realidade que a Polícia Civil trabalha incessantemente para combater.

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Homem é condenado a mais de 20 anos de prisão por estupro de vulnerável e crimes sexuais contra criança em escola de Pium

Ex-coordenador disciplinar usava o cargo para se aproximar da vítima de 11 anos; investigação da Polícia Civil revelou que ele se passava por uma “vidente” para coagir a menina a enviar vídeos e fotos íntimas.

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Foto: Divulgação

Um homem de 53 anos foi condenado a 20 anos, quatro meses e 15 dias de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça, perseguição, violência psicológica, falsa identidade e produção e registro de material pornográfico envolvendo criança. A sentença foi proferida na última terça-feira (21) pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Cristalândia, no centro do Tocantins.

A condenação é resultado de uma investigação conduzida pela equipe da 57ª Delegacia de Polícia Civil de Pium, sob a coordenação da delegada Jeannie Daier de Andrade. Segundo as apurações, os crimes ocorreram entre novembro de 2024 e março de 2025, dentro de uma escola municipal da cidade, onde o réu trabalhava como coordenador disciplinar.

De acordo com a Polícia Civil, o homem se aproveitou do cargo para se aproximar de uma aluna de 11 anos e, por meio de manipulação psicológica, passou a praticar abusos sexuais e coagir a criança. As investigações mostraram que ele se passava por uma “vidente” e convencia a menina a enviar fotos e vídeos íntimos, alegando que sofreria uma maldição caso não obedecesse.

Durante as investigações, foi constatado que o condenado também estava respondendo a outro processo pelo mesmo tipo de crime cometido contra sua enteada, também de 11 anos, em Palmas.

O homem foi preso em flagrante no dia 20 de março de 2025 e permaneceu detido durante toda a instrução processual. Com base nas provas apresentadas, o juízo da 2ª Vara de Cristalândia fixou a pena de 20 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão, além de um ano e dois meses de detenção e 42 dias-multa. Ele também foi condenado a pagar R$ 15.180 em indenização por danos morais à vítima.

Para a delegada Jeannie Daier, a decisão judicial reforça a importância do trabalho investigativo da Polícia Civil e o compromisso com a proteção das crianças.

“Recebemos a notícia da sentença com satisfação, pois demonstra a seriedade com que o caso foi tratado desde o início. A pena aplicada reflete o esforço da equipe em reunir provas sólidas e restabelecer a verdade dos fatos”, afirmou.

A delegada destacou ainda que a condenação cumpre papel essencial na prevenção e repressão de crimes sexuais contra menores, tanto para desestimular novas práticas quanto para evitar a reincidência do autor.

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Tatuador preso por ameaças via Pix diz que está com medo da prisão: “Nunca faria nada de mal”

Preso após ameaçar ex por Pix, tatuador diz estar arrependido e teme ficar preso com criminosos perigosos.

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Foto: Reprodução/Portal Onlines de Paraíso

O tatuador preso em Paraíso do Tocantins, acusado de ameaçar a ex-namorada de 20 anos por meio de mensagens enviadas nas transferências via Pix, afirmou durante audiência de custódia estar arrependido e com medo de permanecer na unidade prisional. O homem, que teve a prisão convertida em preventiva, foi detido no último domingo (19), após a vítima registrar boletim de ocorrência por descumprimento de medidas protetivas.

Durante a audiência, realizada nesta terça-feira (21), o suspeito alegou que estava embriagado quando enviou as mensagens e que “nunca faria nada de mal”.
“Não sou bandido nem nada disso, estou numa cela com pessoas que disseram que mataram polícia. Meu pai é policial, eu estou com medo. Nunca fiz nada de errado, estou me sentindo perdido ali”, declarou o tatuador à juíza.

Segundo a Polícia Civil, o homem enviava pequenos valores, de 1 a 6 centavos, acompanhados de mensagens ameaçadoras. Em uma delas, dizia: “A gente vai se ver em breve, estou só organizando umas coisas. Vamos juntinhos pro inferno, meu amor”.
Em outra: “Já tem dias que tô planejando e te monitorando, vejo tudo que você faz, você vai sofrer tanto”.

A vítima procurou a Central de Atendimento em Paraíso após receber as mensagens, que chegaram enquanto ela estava na delegacia registrando o boletim. Ao todo, foram sete transferências com ameaças em sequência.

A Defensoria Pública informou que não comenta decisões judiciais de casos sob sua assistência, mas reforçou o direito de defesa e o devido processo legal. O nome do suspeito não foi divulgado para preservar a identidade da vítima.

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