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Governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, é alvo de nova operação da PF que investiga tentativa de obstruir apuração sobre desvio de cestas básicas

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (12) em Palmas e Santa Tereza do Tocantins. A ação apura suposta tentativa de atrapalhar investigações que envolvem desvios de recursos destinados à compra de cestas básicas durante a pandemia.

12/11/2025 às 07h39 Atualizada em 13/11/2025 às 01h48
Por: Redação
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Wanderlei Barbosa, governador afastado do Tocantins • Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins
Wanderlei Barbosa, governador afastado do Tocantins • Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12), a Operação Nêmesis, com o objetivo de apurar possíveis ações de embaraço às investigações relacionadas ao desvio de recursos públicos durante a pandemia de Covid-19. Ao todo, 24 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Palmas e Santa Tereza do Tocantins, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Entre os alvos da operação está o governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos). Durante as buscas, celulares e documentos foram apreendidos, conforme informou a assessoria do político, que declarou ainda não ter posicionamento oficial sobre o caso até o momento.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início após a 2ª fase da Operação Fames-19, deflagrada em setembro, quando Wanderlei Barbosa e a primeira-dama foram afastados de seus cargos por decisão do ministro Mauro Campbell, posteriormente referendada pela Corte Especial do STJ.

As apurações apontam que alguns investigados teriam utilizado veículos oficiais para retirar ou transportar documentos e materiais de interesse da investigação, com o objetivo de dificultar o trabalho dos agentes federais. Essa conduta pode caracterizar o crime de obstrução de investigação criminal.

A PF informou ainda que a nova fase busca impedir a destruição e ocultação de provas e bens, além de coletar novos elementos que possam confirmar a participação de outros agentes públicos no esquema.

As investigações continuam sob sigilo e seguem apurando crimes de fraude em licitações, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

Na época dos fatos investigados, Wanderlei Barbosa era o titular da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), responsável pela gestão de recursos voltados à compra e distribuição de cestas básicas durante o período de emergência em saúde pública. As investigações também apontam indícios de que contratações irregulares teriam sido articuladas com a participação da então primeira-dama, Karynne Barbosa, responsável por intermediar processos e organizar documentos para viabilizar os desvios.

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