
Homem era procurado desde 2017 por crime cometido contra enteada em Araguaína; captura contou com ação conjunta entre as Polícias Civis do TO e MT / Foto: Divulgação PCTO/Governo do Tocantins
Um homem de 47 anos, identificado pelas iniciais V.G.C., foi preso nesta quarta-feira (11), no município de Vila Rica (MT), após passar sete anos foragido da Justiça. Ele é investigado por estupro de vulnerável contra sua enteada, em um caso que remonta ao ano de 2017, em Araguaína, no norte do Tocantins.
A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da 2ª Delegacia de Atendimento à Vulneráveis (2ª DAV), com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso. O mandado de prisão preventiva foi cumprido após trabalho conjunto de investigação e monitoramento que localizou o suspeito no interior mato-grossense.
Segundo o delegado Charles Marcelo de Arruda, responsável pelo caso, a prisão representa mais um passo no combate à impunidade em crimes sexuais.
“Essa ação demonstra a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança. É uma resposta à altura para quem comete crimes tão graves e pensa que pode se esconder com o passar do tempo”, afirmou o delegado.
O homem era alvo de uma investigação por estupro de vulnerável – crime previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro –, com agravante por ter sido praticado contra a enteada, o que caracteriza vínculo familiar com a vítima.
Após sua prisão, ele foi encaminhado ao sistema prisional do Mato Grosso, onde permanecerá custodiado até que seja recambiado ao Tocantins, onde deverá responder judicialmente pelos crimes imputados.
A denúncia contra V.G.C. foi registrada em Araguaína, em 2017, quando surgiram indícios de abuso sexual contra a enteada. Desde então, ele havia deixado o Estado e estava em paradeiro desconhecido, até ser localizado na zona urbana de Vila Rica, a cerca de 1.100 quilômetros de Araguaína.
A Polícia Civil reforça que denúncias de crimes sexuais podem ser feitas de forma sigilosa e que, mesmo com o passar dos anos, crimes contra vulneráveis continuam sendo alvo de investigações e ações rigorosas por parte das autoridades.
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