De acordo com a investigação, Carloan foi atraído para uma casa no setor Jardim Mangabeira, onde foi rendido, torturado e obrigado a pedir dinheiro a um amigo/ Foto: Divulgação/Alta Tensão-TO
Três homens e uma mulher foram condenados pela morte do pecuarista Carloan Martins Araújo, de 62 anos, ocorrida em outubro de 2024, em Araguaína. Somadas, as penas ultrapassam 170 anos de prisão. A decisão é do juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal, e foi publicada em 22 de setembro de 2025. Cabe recurso.
Segundo a sentença, cinco acusados foram julgados: quatro condenados e um absolvido por falta de provas. Um sexto suspeito continua foragido. Todos os condenados deverão cumprir as penas em regime fechado, além do pagamento de multas.
A defesa de Maria Eduarda afirmou que vai recorrer da sentença, argumentando que ela é ré primária, mãe de uma criança de 4 anos e que não existem elementos que comprovem participação direta no crime.
A Defensoria Pública informou que não comenta decisões judiciais e destacou que todas as pessoas têm direito à ampla defesa, conforme a Constituição Federal. A defesa de Lucas Ferreira não foi localizada.

Foto: Divulgação/Alta Tensão-TO
De acordo com a investigação, Carloan foi atraído para uma casa no setor Jardim Mangabeira, onde foi rendido, torturado e obrigado a pedir dinheiro a um amigo. O valor de R$ 2.500 foi depositado na conta de um dos suspeitos, mas os criminosos não se deram por satisfeitos e roubaram também a caminhonete e o cartão bancário da vítima.
Em seguida, Carloan foi asfixiado com uma camiseta e enterrado em uma cova rasa no quintal da residência.
Ainda conforme a decisão, Maria Eduarda teria acompanhado Aleksandro até um comércio, onde usaram a caminhonete roubada para comprar bebidas. Ela também teria utilizado o cartão da vítima em compras posteriores.
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