
Três ex-integrantes do alto escalão das Secretarias de Educação (Seduc) e de Parcerias e Investimentos do Tocantins foram alvos, nesta sexta-feira (31), da oitava fase da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal. A ação tem como objetivo desarticular um grupo suspeito de participar de um esquema de fraudes em licitações, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro.
Entre os investigados estão Claudinei Aparecido Quaresemin, ex-secretário extraordinário de Parcerias e Investimentos; Éder Martins Fernandes, ex-secretário-executivo da Seduc; e Ítalo Moreira de Almeida, ex-diretor administrativo da mesma pasta.
A Seduc informou que suspendeu contratos e pagamentos mantidos com empresas sob investigação e destacou que os ex-servidores citados não integram mais o quadro funcional desde setembro deste ano. A secretaria afirmou ainda que todas as determinações judiciais ligadas à operação foram cumpridas integralmente, conforme decisão da 2ª Vara Especializada Criminal da Seção Judiciária da Bahia.
Segundo informações apuradas pelo jornal to em Alta , esta nova etapa da Overclean mira um núcleo da organização criminosa que teria atuado no Tocantins utilizando recursos provenientes de emendas parlamentares para firmar contratos públicos e superfaturados. Há indícios de que os investigados recebiam ou intermediavam o pagamento de propina para viabilizar os desvios.
Ao todo, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi (TO), por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Os envolvidos podem responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.Entre os alvos estão:
Claudinei Aparecido Quaresemin - ex-secretário extraordinário de Parcerias e Investimentos de Tocantins
Éder Martins Fernandes –ex-secretário-executivo de Educação de Tocantins
Itallo Moreira de Almeida - ex-diretor administrativo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
A primeira fase da Operação Overclean ocorreu em dezembro de 2024, quando Claudinei Quaresemin chegou a ser preso preventivamente, mas foi liberado por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF).
O Governo do Tocantins e as defesas dos citados ainda não se manifestaram sobre o caso.
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