
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 31, que a bandeira tarifária para novembro continuará no patamar vermelho 1. Isso significa que o valor adicional cobrado nas contas de luz permanece o mesmo, sem redução.
De acordo com a Aneel, o cenário hídrico segue desfavorável, com chuvas abaixo da média e níveis baixos nos reservatórios das hidrelétricas. Essa situação exige o acionamento de usinas termelétricas, que possuem custo mais elevado, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 1.
Entenda o sistema de bandeiras tarifárias
Implantado em 2015, o sistema das bandeiras tarifárias foi criado para indicar ao consumidor o custo real da geração de energia. Ele não representa um novo valor, mas um sinal de alerta sobre os custos de produção, incentivando o uso consciente de eletricidade.
Verde: condições favoráveis de geração — sem acréscimo na tarifa.
Amarela: geração menos favorável — acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Vermelha – Patamar 1: geração mais custosa — acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh.
Vermelha – Patamar 2: geração ainda mais cara — acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh.
Antes do sistema de bandeiras, as variações nos custos de geração eram repassadas somente no reajuste anual, o que tornava o processo menos transparente para os consumidores.
A Aneel reforça que a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 busca garantir o fornecimento contínuo de energia em meio ao período de estiagem, ao mesmo tempo em que estimula o consumo consciente nas residências e empresas.
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