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PF mira esquema familiar de desvio de verbas públicas em cidade do Tocantins

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28/08/2025 às 13h30
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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foto: Reprodução PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (28) a Operação Domus Magna, que investiga um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos no município de Angico, no norte do Tocantins. A ação envolve uma servidora pública e diversos membros de sua família, apontados como peças-chave em uma rede de corrupção que teria causado um rombo milionário nos cofres da cidade.

Segundo a investigação, o grupo utilizava empresas controladas por familiares da servidora para vencer licitações da Prefeitura de Angico. Os contratos, conforme os investigadores, seriam superfaturados ou executados de forma simulada. Há indícios de que parte dos valores era repassada a pessoas que atuavam como "laranjas" – intermediários usados para disfarçar o destino final do dinheiro desviado. Essas pessoas, ainda segundo a PF, recebiam uma pequena parte dos valores como pagamento por sua participação.

A operação cumpre 19 mandados de busca e apreensão nos municípios de Angico, Tocantinópolis, Araguaína e Ananás. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em Araguaína.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. As penas somadas podem ultrapassar 12 anos de prisão. A estimativa é de que o esquema tenha causado um prejuízo superior a R$ 5 milhões aos cofres públicos.

Apesar de a investigação ainda estar em andamento, a Polícia Federal já identificou vínculos diretos entre as empresas contratadas pela prefeitura e membros da mesma família, o que levanta suspeitas de direcionamento nas contratações. O nome da operação, Domus Magna – que significa "Casa Grande" em latim – é uma alusão ao envolvimento familiar no núcleo da organização criminosa.

A Prefeitura de Angico ainda não se manifestou oficialmente. A equipe do To em alta tentou contato com representantes da gestão municipal, mas não obteve retorno até o momento.

O caso acende mais um alerta sobre o uso indevido de recursos públicos em pequenas cidades do interior, onde mecanismos de controle são mais frágeis e a promiscuidade entre agentes públicos e fornecedores costuma passar despercebida por anos.

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